CEFALEIA PÓS-ANESTESIA RAQUIDIANA TRATADA COM TAMPONAMENTO SANGUÍNEO PERIDURAL: ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA

Andrey Gustavo Heberle, Rejane Ecker, Gisele Iopp Massafera, Ivai Saião Aranha Falcão de Azevedo, José Vitor da Silva, Margarida Maria de Carvalho Resende, Enfermeira, Beatriz Castro Reis, Rodrigo Galvao Bueno Gardona

Résumé


Objetivo: Identificar a frequência da cefaleia pós-anestesia raquidiana tratada com tamponamento sanguíneo peridural, associada a fatores sócios demográficos e clínicos em um hospital do sudoeste do Paraná. Metodologia: Estudo descritivo, tipo coorte transversal retrospectivo, através de análise documental para a investigação de tamponamento sanguíneo peridural, realizados a partir de cefaleia secundária em pacientes que foram submetidos à anestesia raquidiana no período de 06 novembro de 2009 a 07 de maio de 2014. Resultados: identificaram 85 tamponamentos, com uma taxa de prevalência total de 11,30%000, 0,56% no sexo masculino e 1,6% no sexo masculino (p=<0,05). A incidência anual se apresentou crescente e ainda com predominância no gênero feminino.  Quanto às agulhas utilizadas Autracan e Quincke não foi observado diferença estatística. As faixas etárias predominantes foram os subgrupos de 15 a 30 anos (34,11%) e dos 30 aos 45 anos (38,82%). Conclusão: A prevalência e a incidência do tamponamento sanguíneo peridural para tratamento da cefaleia secundária a anestesia raquidiana ainda é comum e sem resoluções definitivas. Cuidados profiláticos evidentes devem ser empregados, uma vez que o retorno do paciente no centro cirúrgico denota sentimentos desconhecidos e impactos socioeconômicos.

 


Mots-clés


Cefaleia; Raquianestesia; Tamponamento interno

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Revista Brasileira de Neurologia e Psiquiatria. ISSN: 1414-0365