CEFALEIA PÓS-ANESTESIA RAQUIDIANA TRATADA COM TAMPONAMENTO SANGUÍNEO PERIDURAL: ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA
Resumo
Objetivo: Identificar a frequência da cefaleia pós-anestesia raquidiana tratada com tamponamento sanguíneo peridural, associada a fatores sócios demográficos e clínicos em um hospital do sudoeste do Paraná. Metodologia: Estudo descritivo, tipo coorte transversal retrospectivo, através de análise documental para a investigação de tamponamento sanguíneo peridural, realizados a partir de cefaleia secundária em pacientes que foram submetidos à anestesia raquidiana no período de 06 novembro de 2009 a 07 de maio de 2014. Resultados: identificaram 85 tamponamentos, com uma taxa de prevalência total de 11,30%000, 0,56% no sexo masculino e 1,6% no sexo masculino (p=<0,05). A incidência anual se apresentou crescente e ainda com predominância no gênero feminino. Quanto às agulhas utilizadas Autracan e Quincke não foi observado diferença estatística. As faixas etárias predominantes foram os subgrupos de 15 a 30 anos (34,11%) e dos 30 aos 45 anos (38,82%). Conclusão: A prevalência e a incidência do tamponamento sanguíneo peridural para tratamento da cefaleia secundária a anestesia raquidiana ainda é comum e sem resoluções definitivas. Cuidados profiláticos evidentes devem ser empregados, uma vez que o retorno do paciente no centro cirúrgico denota sentimentos desconhecidos e impactos socioeconômicos.
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Revista Brasileira de Neurologia e Psiquiatria. ISSN: 1414-0365