PERCALÇOS DE UM ESTUDO DA PREVALÊNCIA DE ESCLEROSE MÚLTIPLA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Resumo
Objetivo: Considerando a dificuldade de obter dados sobre esclerose múltipla no Estado do Rio de Janeiro, decidiu-se projetar, desenvolver e implementar um banco de dados relacional para conduzir um estudo da prevalência da doença. Metodologia: Foi utilizado o Microsoft Access 2010 por ser um ambiente apropriado para desenvolvimento rápido de aplicativos. Os dados foram importados de uma planilha em formato Microsoft Excel contendo 1507 registros. Notou-se que alguns atributos não haviam sido preenchidos, logo diversos registros não foram computados. Resultados: A consulta retornou 301 pacientes vivos, naturais do Rio de Janeiro e com diagnóstico de esclerose múltipla; sendo 221 pacientes do gênero feminino, 80 masculino, 198 brancos e 103 afro-descendentes. Conclusão: Diferentemente dos bancos de dados, as planilhas permitem inconsistência de dados, redundância, limitação de visualização e apresentam baixo desempenho com grande quantidade de dados. Num ambiente multiusuário exigem disciplina, atenção e conhecimento durante seu preenchimento. Por outro lado, uma das inquestionáveis vantagens dos bancos de dados reside no fato de obrigar os usuários a preencherem determinados atributos de cada registro. Nesse contexto, o número de pacientes poderia ter sido maior caso tivesse sido usado um banco de dados desde o início do estudo.
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Revista Brasileira de Neurologia e Psiquiatria. ISSN: 1414-0365