UMA REVISÃO SISTEMÁTICA SOBRE A PREVALÊNCIA DE INFECÇÕES EM PACIENTES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA EM USO DE DROGA MODIFICADORA DE DOENÇA.

Fernanda Groppo Nogueira Herculano

Resumo


Introdução: A esclerose múltipla (EM) é uma doença crônica que em sua história natural invariavelmente apresenta grande risco de acúmulo de incapacidades. Uma vez instituído tratamento seu curso clínico pode ser modificado e os desfechos atenuados. Com o avanço das pesquisas e o crescente número de tratamentos disponíveis para a EM, torna-se essencial pesar o risco versus benefício na escolha da DMD. Pacientes com EM geralmente apresentam risco aumentado de infecções, uma vez que a maioria dos fármacos interfere no funcionamento do sistema imunológico, reduzindo sua capacidade de combater agentes infecciosos. Dessa forma é fundamental lembrar desse risco, já que as infecções podem provocar agravo a saúde do paciente. Objetivos: Este trabalho tem como objetivo identificar por revisão sistemática da literatura a prevalência de infecções em pacientes com esclerose múltipla em uso de droga modificadora de doença. Metodologia: Foram selecionados 20 artigos dentre 5521 encontrados em 4 bancos de dados (SciELO, Embase, Pubmed e LILACS). Foram incluídos os artigos originais, cujas publicações ocorreram até dezembro de 2020, cuja temática descrevesse em seus resultados as infecções em pacientes com EM, relacionada às DMDs, sendo estas: Acetato de glatirâmer, beta-interferon, fingolimode, natalizumabe, dimetil fumarato, teriflunomida, alentuzumabe, Ocrelizumabe, Cladribina. Este estudo incluiu casuísticas com amostras constituídas por indivíduos com idade superior a 18 anos. Conclusão: O perfil de risco do paciente deve ser avaliado ao se iniciar um tratamento com DMD.


Palavras-chave


ESCLEROSE MULTIPLA, INFECÇÃO

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Revista Brasileira de Neurologia e Psiquiatria. ISSN: 1414-0365