ASTROCITOMAS PILOCÍTICOS EM ADULTOS: UMA REVISÃO

Débora Salles, Samara Ferreira Santino, Andréa Cristina de Moraes Malinverni, Suzana Maria Fleury Malheiros, João Norberto Stávale

Resumo


Esta revisão tem como objetivo trazer estudos existentes sobre o astrocitoma pilocítico (AP) em adultos, buscando uma melhor compreensão do comportamento tumoral nestes pacientes. Este estudo foi realizado a partir da busca de estudos publicados disponíveis no NCBI, PubMed, MEDLINE, Scielo e Google Acadêmico, seguindo o critério de ter informações úteis para compreender os astrocitomas pilocíticos em adultos ou incluir fatores importantes para comparação com o subtipo de tumor infantil. Foram caracterizados os pontos conhecidos até o momento sobre APs em adultos. Há uma diminuição da sobrevida desses pacientes dependendo da localização, principalmente acima de 60 anos e um dos fatores que causa isso é a anaplasia, que pode levar à transformação maligna do tumor. Cefaléia, distúrbios visuais, dificuldades motoras vertiginosas são alguns dos sintomas mais comuns nesses indivíduos e o tratamento preferencial é a ressecção total do tumor. A faixa etária do paciente pode estar relacionada à agressividade do tumor, e é possível inferir que pesquisas nessa área ainda são bastante importantes e necessárias para uma compreensão mais profunda do desenvolvimento e comportamento do astrocitoma pilocítico em pacientes adultos.


Palavras-chave


Astrocitoma; Incidência; Patologia; Recorrência

Texto completo:

PDF (English)

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


 

 

Revista Brasileira de Neurologia e Psiquiatria. ISSN: 1414-0365