PREVALÊNCIA DE INCAPACIDADE POR ENXAQUECA EM ESTUDANTES DE MEDICINA

Layanne Cavalcante de Moura, Layanna Bezerra Maciel Pereira, Lucyanna Cavalcante de Moura, Leonardo Halley Carvalho Pimentel

Resumen


A enxaqueca é um tipo de cefaleia com alta prevalência e com clínica heterogênea. A incapacidade que provoca pode influenciar negativamente no rendimento acadêmico de alunos de medicina, pois estes compõem um grupo susceptível em razão de serem jovens e apresentarem diversos fatores desencadeantes. O presente estudo teve como objetivo analisar a prevalência de incapacidade por enxaqueca em estudantes de medicina de uma faculdade privada de Teresina-Piauí. Tratou-se de uma pesquisa retrospectiva, descritiva e com abordagem quantitativa que respeitou os princípios éticos da Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Aplicou-se 84 questionários de avaliação de incapacidade por enxaqueca em estudantes de medicina, após preencherem os critérios diagnósticos de enxaqueca da terceira edição da Classificação Internacional de Cefaleia. O software livre R versão 3.2.0 foi utilizado para os testes de significância e para os cálculos de outras estatísticas, tais como o mínimo, máximo, mediana, 1º e 3° quartis. Observou-se maior frequência de enxaqueca no gênero feminino (78,57%), na faixa etária de 21 a 25 anos (54,77%), nos solteiros (90,48%) e nos que se autodeclararam de cor parda (60,72%). Verificou-se predominância de enxaqueca com incapacidade ligeira e severa com 32,14% cada. A quantidade de dias com enxaqueca nos alunos do primeiro ao quarto período e do internato foram estatisticamente significativas quando comparadas aos universitários do quinto ao oitavo período. Conclui-se que estudantes de medicina apresentam maior prevalência de incapacidade por enxaqueca nos graus II (ligeira ou pouco frequente) e IV (severa).

Palabras clave


Prevalência; Transtornos de Enxaqueca; Medicina

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Revista Brasileira de Neurologia e Psiquiatria. ISSN: 1414-0365